A empresa japonesa NEC anunciou o desenvolvimento de um programa de computador capaz de extrair opiniões expressas em textos escritos, capturando os pontos de vista subjetivos de um escritor a respeito de um determinado assunto. Tecnicamente chamado de método de cálculo da distribuição das características de sentenças, o programa extrai as frases que expressam opiniões, diferenciando-as das demais que simplesmente descrevem determinado tópico. Segundo a empresa, a tecnologia foi desenvolvida para extrair opiniões e avaliações individuais sobre produtos ou marcas expressas em blogs, questionários e vários outros tipos de conteúdo escrito. O programa produz resultados que podem ser entendidos como uma espécie de "indicador de reputação" de determinada empresa ou produto, tudo extraído de forma automática e contínua. Para distinguir entre frases que falam sobre determinado assunto e as que expressam opiniões, o programa analisa a continuidade dos tópicos e calcula a subjetividade ou os termos das várias sentenças que precedem ou dão continuidade ao texto. Analisando informações disponíveis pela internet, como blogs, sites de notícias, respostas a questionários ou registros feito por atendentes de um call-center, o programa determina as opiniões individuais, calcula índices de avaliação e confronta prós e contras de um determinado evento, produto ou serviço. Os programas similares atualmente disponíveis extraem informações muito simples se fazendo valer apenas de termos como ‘bom’, ‘ruim’, ‘caro’, ‘barato’ etc. As informações com frases muito curtas ou muito longas são de difícil diagnóstico e conclusões difusas ou imprecisas. A empresa planeja usar a tecnologia de captura de reputação em novos serviços de busca, serviços de análises para marketing e para uso em sistemas de relacionamento com clientes (CRM).
Opinião:
Uma ferramenta dessas terá muito mais importância do que possa parecer. Por quê? Por que rastreará o que foi escrito (prova material) e por conseqüência chegará a quem escreveu. Desta forma muita ‘abobrinha’ e 'lixo' que vem sendo plantado na internet poderá ter que ser ‘colhido’ pelo próprio autor. A ‘farofa’ poderá se voltar para quem a jogou no ‘ventilador’. Isso se chama auto-regulamentação de um sistema, ou seja, a criação de um mecanismo, que sem querer gera um processo de fiscalização de outro, no caso conteúdos da nossa amiga ‘WEB’.
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