Os segredos dos céus da região Ártica, ou ainda, mais diretamente da chamada Aurora Boreal, sempre despertaram o interesse de todos em especial dos cientistas. As luzes que iluminam o céu e que para muitos chegam a ser fantasmagóricas, agora parecem que já guardam tanto segredo assim. Para estudiosos que vem investigando o fenômeno há anos, o colorido tem sua fonte tornados que se chocam com a ionosfera, uma das camadas superiores da atmosfera. Estes tornados, rodando a mais de um milhão de milhas por hora, carregam consigo vastas nuvens de partículas solares. Eles se reúnem a 40 mil milhas acima da superfície da terra e se dividem em gigantescos a furacões com carga elétrica própria. Os astrônomos há muito tempo conhecem as luzes criadas por fluxos de partículas do sol. Elas são também conhecidas como ventos solares e se tornam visíveis a partir da atração gerada pelo campo magnético da Terra. Uma equipe chefiada pelo professor Karl-Heinz Glassmeier do Instituto de Geofísica e Física extraterrestre em Braunschweig, Alemanha, estão utilizando espécies de armadilhas para capturar essas partículas e poder estudá-las. São cinco satélites da NASA que estão fornecendo as informações para o programa Themis Northern Lights que irão fornecer as primeiras imagens desses tornados. As conclusões serão tema central de debates marcados para as próximas semanas em reuniões junto a União Europeia Geociências em Viena. “Os satélites já forneceram imagens em três dimensões de todo o processo que gera a Aurora Boreal”, declarou o professor Glassmeier. A Auroa Boreal até os dias de hoje é um verdadeiro e encantador mistério, com imagens muito bonitas e intrigantes que finalmente parece que terão seu segredo desvendado pela ciência. VEJA SLIDES
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