
Uma imagem registrada por Cristian Rizzi, fotógrafo do jornal Gazeta do Povo do Paraná, nesta segunda,14, é no mínimo um motivo muito forte para fazer a gente pensar. As Cataratas do Iguaçu parecem estar nuas, sem as suas vestimentas habituais, alegres e cheias de pompa. Ela parece moribunda, agonizando, meio que em coma aguardando o último suspiro. A ausência do habitual volume de água lhe tirou a exuberância. O visual é entristecedor, é um exemplo da vida se esvaindo. Ao ver as Cataratas do Iguaçu assim, a imaginação nos remete a imagem de um corpo moribundo, de um esqueleto desnudo e descarnado aguardando o derradeiro suspiro. E o que sobra? Sobra a idéia de que tudo é cíclico, de que ‘não há bem que sempre dure e nem mal que nuca se acabe’. Mas principalmente nos sobra, a boa e velha esperança de que vai chover e muito, vai cair água pra caramba e a boa e velha “Cataratas do Iguaçu” vai rugir para mostrar o porquê de ser considerada uma das ‘7 Maravilhas da Natureza’. Água é vida!
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