A companhia aérea britânica BMI pediu desculpas públicas por ter exibido um mapa de bordo que não identificava Israel em seus aviões que faziam a rota Londres-Tel Aviv. Os mapas computadorizados identificavam locais sagrados islâmicos e indicavam apenas uma cidade israelense, Haifa, mas com seu nome árabe, Khefa. Autoridades israelenses acusaram a BMI de tentar "esconder a existência de Israel". Mas a BMI disse que houve um erro técnico, porque os mapas não haviam sido alterados após os aviões terem sido incorporados de outra companhia que fazia voos ao Oriente Médio. A BMED, que foi comprada pela BMI em 2007, viajava para vários países muçulmanos no Oriente Médio, então os mapas de bordo indicavam locais que eram relevantes para os passageiros. Um porta-voz da BMI disse à imprensa que os mapas deveriam ter sido alterados antes de os aviões começarem a voar na nova rota, mas que "por causa de um erro técnico isso não aconteceu". O diretor-geral do Ministério dos Transportes de Israel, Gideon Sitterman, disse que é "inaceitável" que Israel tenha sido "varrido do mapa". "Fazer negócios com Israel tem suas vantagens e desvantagens, mas nós não concordaremos com uma situação na qual eles escondem a existência de Israel, mas querem fazer negócios com o país", disse ele à rádio do Exército israelense. A BMI retirou os dois aviões da rota enquanto novos mapas são instalados, mas disse que uma mudança já estava programada para este domingo de qualquer maneira, para adotar aeronaves maiores.
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