O Banco Central do Brasil passou a disponibilizar nesta quinta-feira (5) em seu site o ranking das taxas médias de juros cobradas por 35 bancos e financeiras. A intenção é tentar reduzir o "spread" bancário - diferença entre os juros pagos e os cobrados dos clientes - e incentivar a concorrência entre as instituições. Para pessoas físicas, há informações sobre as taxas médias de cheque especial, crédito pessoal, aquisição de veículos e de bens. Para pessoas jurídicas, os dados são sobre desconto de duplicatas, capital de giro prefixado, conta garantida, aquisição de bens e capital de giro flutuante. Na modalidade Pessoa física - Crédito pessoal, os juros praticados oscilam entre o mais baixo através do BCO SOCIETE GENERALE BRASIL com taxa de 1,02 por cento ao mês, ao estratosférico absurdo da agiotagem legalizada praticada pelo BCO CARREFOUR S.A. que tem como slogan “Soluções Financeiras” (certamente para os donos do Carrefur) com 25,14 ao mês e o recorde de 25,44 através da CREFISA S A CFI. Tanto Carrefour como essa tal de Crefisa a meu ver são instituições ‘CRIMINOSAS’, agiotas no mais amplo sentido da palavra. A caderneta de poupança esta tendo um rendimento médio mensal em torno de 0,6 a 0,7% ao mes, isso significa que são necessários mais de 36 meses, ou seja, mais de 3 anos para se conseguir um lucro que tanto uma como outra cobram de juros em apenas um mês. Não existe lógica, muito menos argumento para que alguém pratique uma taxa dessas e muito menos que tenha o amparo da lei para tal. Quem concorda com esse tipo de juro exorbitante não tem o direito de achar que um ladrão ou assaltante está errado. O Banco Central foi ‘bonzinho’ em informar a população sobre as taxas que os bancos estão praticando, mas ele seria decente, correto e digno de confiança se colocasse um pouco de ordem nessa prostituição que virou o mercado financeiro no país. Veja também taxas do Cheque Especial Pessoa Física.
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