O Brasil lamentou a morte, no dia 15, sábado, de José Bispo Clementino dos Santos, o notável cantor Jamelão, que encantou com sua voz grave seis gerações de brasileiros. Ele era "a voz negra do Brasil, não tem substituto", no dizer de Beth Carvalho. Desde 1949 a Mangueira se orgulhava de ter Jamelão como o seu cantor oficial. "Cantor mesmo!", exclamava ele, "não um puxador de samba". Mas o bamba do Sambódromo foi muito mais: Lupicínio Rodrigues o escolheu como intérprete de seus inesquecíveis sambas-dor-de-cotovelo e excursionou pela Europa com a banda do músico e maestro americano Tommy Dorsey, o mesmo que teve Elvis Presley e Frank Sinatra como crooners. Sepultado no domingo, no Cemitério do Caju, o corpo de Jamelão foi velado na quadra da Mangueira. E com direito a um gurufim de primeira. Gurufim? Isso mesmo! Um concorrido velório, com comes e bebes. Mais bebes do que comes! Na edição do dia 15, O GLOBO publicou em sua página 24 matéria com o título "Velório com música, palmas e batuque". No texto uma breve descrição: "enquanto esperavam o início do velório, alguns dos presentes, entre eles Zeca Pagodinho, bebiam e cantavam obras que se tornaram famosas na voz de Jamelão." A velha guarda das inúmeras escolas de samba fartou-se de bebidas, enquanto reverenciava a memória e encomendava o corpo do ilustre companheiro desaparecido.quarta-feira, 18 de junho de 2008
Jamelão foi velado com "gurufim" de primeira
O Brasil lamentou a morte, no dia 15, sábado, de José Bispo Clementino dos Santos, o notável cantor Jamelão, que encantou com sua voz grave seis gerações de brasileiros. Ele era "a voz negra do Brasil, não tem substituto", no dizer de Beth Carvalho. Desde 1949 a Mangueira se orgulhava de ter Jamelão como o seu cantor oficial. "Cantor mesmo!", exclamava ele, "não um puxador de samba". Mas o bamba do Sambódromo foi muito mais: Lupicínio Rodrigues o escolheu como intérprete de seus inesquecíveis sambas-dor-de-cotovelo e excursionou pela Europa com a banda do músico e maestro americano Tommy Dorsey, o mesmo que teve Elvis Presley e Frank Sinatra como crooners. Sepultado no domingo, no Cemitério do Caju, o corpo de Jamelão foi velado na quadra da Mangueira. E com direito a um gurufim de primeira. Gurufim? Isso mesmo! Um concorrido velório, com comes e bebes. Mais bebes do que comes! Na edição do dia 15, O GLOBO publicou em sua página 24 matéria com o título "Velório com música, palmas e batuque". No texto uma breve descrição: "enquanto esperavam o início do velório, alguns dos presentes, entre eles Zeca Pagodinho, bebiam e cantavam obras que se tornaram famosas na voz de Jamelão." A velha guarda das inúmeras escolas de samba fartou-se de bebidas, enquanto reverenciava a memória e encomendava o corpo do ilustre companheiro desaparecido.
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