Muitas vezes a gente peca por generalizar. Acontece que os blogs são espaços públicos, democráticos e com liberdade para que sejam expostas as mais variadas opiniões. Muita gente, no entanto, confunde com lata de lixo e “abre a caixa de ferramentas”, ou tenta “descarregar o fígado” nele sem respeito ou limites. Não tenho compromisso algum com quem quer que seja, a não ser com a ética e os bons costumes. Tenho esse espaço apenas como hobby e busco dentro das minhas limitações usar de justiça. Ativei o moderador de comentários devido à deselegância, a grossura, aos termos chulos e de baixo calão que certas figuras usam para tentar se fazer entender, ou mesmo chamar a atenção. Por exemplo: Não gosto do PT e suas práticas ideológicas, sou radicalmente contra as drogas, acho um crime o incentivo ao sexo na adolescência, vejo a pornografia como um atraso de vida, encaro o homossexualismo como algo a ser admitido e não incentivado e mais uma série de coisas que fazem parte do caráter de qualquer pessoa. Infelizmente tem gente que não tem limites. Há dias atrás uma figura que não vou citar para não lhe dar fama, resolveu postar link com reportagens favoráveis as drogas. Tive que ser veemente para que ele entendesse o meu ponto de vista. Notoriamente ele faz uso de drogas o que é um problema seu e da justiça. Só que lhe dando espaço o problema passa a ser meu também, pois estaria conluiando com ele e sujeito às penalidades da lei. Não tenho restrições quanto a opiniões divergentes desde que bem colocadas e com fundamento. Não se deve acusar alguém de algo sem a devida prova. As mesmas pichações “Fora FHC ladrão” foram substituídas por “Fora Lula ladrão”. E para rimar, quem pichou não tem razão, pois nenhum dos dois é ladrão. Podem ser falhos, errados e etc., mas acusá-los de roubo requer prova e sem ela a acusação além de leviana é um crime chamado calúnia. Acho que desta forma, respondo à todos aqueles que comentam de forma civilizada e aos que insistem com suas “diarréias verbais”.
3 comentários:
Cultura é escola e muita leitura, educação é família e esforço próprio.
AÍ FICO PENSANDO NOS ARTISTAS E NOS JORNALISTAS E CRÍTICOS QUE SE ENFRENTAM E SE DEGLADIAM EM NOME DO NADA E PARA COISA NENHUMA... E FICO PENSANDO COMO É BOM PODER OUVIR (OU VER) UMA ENTREVISTA EM QUE PESSOAS SÃO PESSOAS, COM SINCERIDADE, COM INTELIGÊNCIA, COM SIMPLICIDADE, COM ÉTICA.
Havia padres que cuidavam das paróquias e rezavam missa e padres que faziam política. Professores que davam aula e professores que faziam política. Jornalistas que relatavam fatos e jornalistas que faziam política. Juizes e promotores que operavam a justiça e outros que faziam política. Em quaisquer organizações da sociedade havia os que faziam as coisas acontecer e outros que só faziam política. Com tanta gente fazendo apenas política era inevitável que ela acabasse feita. De fato, ficou tão bem feita que o partido chegou ao poder. E aí, para espanto geral, deixou o governo de lado e continuou fazendo política. Os companheiros trocaram os ônibus por aeronaves, abandonaram os Ladas e acorreram às concessionárias de veículos importados do “maldito mundo capitalista”. Substituíram os mimeógrafos pela policromia das máquinas rotativas e o papel reciclado pelo mais primoroso couché. O partido ganhou uma sede, regalaram-na a alguns amigos e compraram outra. Montaram uma estrutura capaz de cobrir todo o país com propaganda em apenas vinte e quatro horas. E enquanto o povo se digladia desamparado em suas necessidades, padres, professores, juizes e promotores dê-lhe política.
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