sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Existe a arte do artista e também a do arteiro

Um tema que gerou polêmica e post em vários blogs ontem foi à proibição de uma exposição fotográfica na Câmara Federal. O motivo foi à imagem de um conhecido travesti seminu. A organizadora do evento em princípio se negou a retirar a referida foto, depois até mesmo aceitou colocá-la num local reservado e mesmo assim, por determinação não se sabe de quem a mostra foi suspensa. Aí, em nome da democracia, da liberdade de expressão e outras “cocitas más”, paladinos do “ái gobierno soy contra” passaram a rasgar verbos e impropérios contra tudo e contra todos, rotulando a medida de ditatorial. Quando alguém comenta que em certos casos há uma inversão de valores está se referindo justamente a situações assim. São essas mesmas pessoas que defendem a legalização das drogas, por que a cachaça e a cerveja são liberadas. Quando o ponteiro do ridículo tende a ultrapassar o limite do tolerável, alguém tem que tomar providências. Câmara Federal é um local de trabalho e o objetivo é legislar. Foto de um travesti seminu pode ser considerada “obra de arte”, pois existe gosto pra tudo, mas generalizar e querer que todo mundo aceite passa a ser desrespeito e até mesmo agressividade. Ficou claro que dos dois componentes do quipropcó um está errado: O material fotográfico ou o local. Um coisa é certa, ambos não nasceram um para o outro. Em tempo, uma enquete feita esta manhã num programa de rádio de grande audiência, registrou que 92 por cento da população acha que “liberdade de expressão” tem que ter limites sim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cada um com as suas preferências, mas colocar aquela "tia velha" pelada no salão da Câmara é um puta mau gosto. É bem coisa desses idiotas metidos a intelectuais.