A morte de um garoto de 17 anos no Rio de Janeiro numa chamada festa rave, só fez por aumentar o funesto censo provocado pelo consumo de drogas. Quando alguém se refere às drogas e ao turbilhão de desgraça que ela abrange não existe forma de dissociar o vínculo com a violência. E seria uma visão muito simplista caracterizar a violência como sendo apenas às guerras estabelecidas pelo controle da distribuição e venda de drogas. A violência está também na forma hipócrita e nojenta como o assunto é tratado. A violência esta na passividade, na indolência e apatia como a demanda é administrada. O consumidor é o ponto gravitacional, tudo gira em torno dele, no entanto a sua culpabilidade é transformada e vista apenas como a de vítima. Na cadeia produção, comercialização, consumo e vício os interesses são equânimes tanto na desgraça de uns como na prosperidade de outros. Essa proporcionalidade é clara o suficiente para responsabilizar em igualdade a todos. O produtor não obriga ninguém a comprar, o traficante não obriga quem quer que seja a adquirir e, portanto o consumidor faz a sua parte atendendo tão somente a sua vontade. Vício? Sim, só que vício é uma prática pessoal irresistível de mau hábito. Coprofagia também é um vício e aí? Defender, propagar, incentivar e fazer vistas grossas tem sido o papel vil e mesquinho da sociedade como um todo. Autoridades e especialmente a mídia, contemporizam contribuindo de forma hipócrita, pois todo mundo sabe o que é uma “festa rave”, onde são feitas e o que acontece lá. Quantos Lucas irão morrer para que um inferno como o de Itaboraí seja extinto? 
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Drogas e violência andam juntas e geram um rescaldo de indignação e revolta
A morte de um garoto de 17 anos no Rio de Janeiro numa chamada festa rave, só fez por aumentar o funesto censo provocado pelo consumo de drogas. Quando alguém se refere às drogas e ao turbilhão de desgraça que ela abrange não existe forma de dissociar o vínculo com a violência. E seria uma visão muito simplista caracterizar a violência como sendo apenas às guerras estabelecidas pelo controle da distribuição e venda de drogas. A violência está também na forma hipócrita e nojenta como o assunto é tratado. A violência esta na passividade, na indolência e apatia como a demanda é administrada. O consumidor é o ponto gravitacional, tudo gira em torno dele, no entanto a sua culpabilidade é transformada e vista apenas como a de vítima. Na cadeia produção, comercialização, consumo e vício os interesses são equânimes tanto na desgraça de uns como na prosperidade de outros. Essa proporcionalidade é clara o suficiente para responsabilizar em igualdade a todos. O produtor não obriga ninguém a comprar, o traficante não obriga quem quer que seja a adquirir e, portanto o consumidor faz a sua parte atendendo tão somente a sua vontade. Vício? Sim, só que vício é uma prática pessoal irresistível de mau hábito. Coprofagia também é um vício e aí? Defender, propagar, incentivar e fazer vistas grossas tem sido o papel vil e mesquinho da sociedade como um todo. Autoridades e especialmente a mídia, contemporizam contribuindo de forma hipócrita, pois todo mundo sabe o que é uma “festa rave”, onde são feitas e o que acontece lá. Quantos Lucas irão morrer para que um inferno como o de Itaboraí seja extinto? 
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3 comentários:
Sabe o que acho? A gente deve é se defender e deixar. Essa podridão acaba indo pelo ralo. de curiosa fui ver o que era Coprofagia e é isso que eles fazem, é pior do que comer merda. A droga é uma desgraça e não tenho pena de quem tá nela. Cada um escolhe a vida que quer levar
Eta mundinho completo. A cada dia que passa aparece uma coisa para tentar deixar gente triste. Ja fiquei com pena dos viciados, depois da familia agora já não sei mais, acho que é o destino de cada um. Mas ao mesmo tempo acho também que todo mundo tem chance de escolher o seu destino. Tenho amigos com filhos envolvidos que estão gastando o que não podem para tentar recuperar.
Mercondes eu simplesmente não entendo como um pai ou mãe deixa um filho de 17 anos ir em uma festa desta, as drogas realmente acabam com a família, o proprio usuario se destroi. E a cada dia vemos novas drogas sintéticas cada uma pior que a outro, tenho medo do futuro. Mas o dialógo com os filhos ainda é o melhor vinculo contra as drogas, e concordo o usuário tem livre arbitrio, e é o principal responsável pelo tráfico.
Abraços
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