A morte é algo que se aproxima da gente a partir do momento em que nascemos. A cada dia estamos mais próximos dela e graças a Deus não se sabe qual será dia do “Gran Finale”. Mas o que mais nos choca são as formas infinitas e surpreendentes pelas quais as pessoas são retiradas do nosso convívio. Não desejo a morte para ninguém, mesmo sabendo que ela é inevitável e apenas imagino um garoto que morreu atropelado por um carro, não teve tempo sequer para sentir dor. Talvez essa forma de ver as coisas seja inconscientemente uma espécie de conforto para quem o perdeu. Acho que não tenho medo da morte. Já a encarei de frente em duas oportunidades (um acidente e um seqüestro) e meu anjo da guarda esteve comigo. Confesso, sabendo que corro o risco de levar a pecha de covarde, que tenho muito medo da dor. Encaro a morte, mas rezo para não sentir dor. Não acho que alguém mereça sentir dor.
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