quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Mulheres que se calam durante as brigas de casais morrem mais

Estudo analisou a influência do comportamento dos casais no desenvolvimento de doenças cardíacas e a na mortalidade devida a elas. Observou que as mulheres que se calam durante as brigas morrem mais do que as que se expressam livremente. O resultado foi publicado na revista americana “Psychosomatic Medicine”, e afirma que mulheres que são forçadas – ou se obrigam – a ficar caladas durante as brigas conjugais têm risco maior de desenvolver doenças cardíacas e de morrer em conseqüência delas, em comparação com as que soltam o verbo e se defendem. O estudo foi coordenado pela médica Elaine D. Eaker, e englobou o acompanhamento de 3.682 casais durante um período de 10 anos. Para a pesquisadora, o que mais chamou a atenção da equipe no estudo foi o significativo aumento da mortalidade entre as mulheres que se impunham silêncio durante as brigas com seus maridos: “Um índice até quatro vezes maior do que mulheres que se expressaram com liberdade durante essas contendas”, afirmou a médica.

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