domingo, 14 de dezembro de 2014

Águia nazista continua sendo "batata quente" no Uruguai

A estátua, que inclui a suástica, usada livremente como símbolo do Nazismo apesar de suas origens milenares, está sob a guarda dos Fuzileiros Navais.
O dia 13 de dezembro de 1939 ficou marcado pela única escaramuça da Segunda Guerra Mundial a ocorrer na América do Sul. No Rio da Prata, navios da Alemanha e da Grã-Bretanha travaram uma luta ferrenha pelo controle de uma região do Atlântico em que a marinha nazista vinha sistematicamente afundando embarcações. Passados 75 anos o conflito desta vez é uma águia de bronze de quatro toneladas e dois metros de altura que decorava a popa do couraçado alemão Admiral Graf Spee afundado na Baía de Montevidéu. Resgatada em 2006, a águia permanece trancada num armazém da Marinha uruguaia. Depois de uma longa disputa a Justiça uruguaia determinou que ela é propriedade do Estado ainda não sabe o que fará com ornamento. 
DIVISÃO DE LUCROS
A sentença judicial determinou que qualquer transação comercial envolvendo a águia resultará repasse de 50% do valor aos "caçadores de tesouros" que investiram tempo e dinheiros nas inúmeras tentativas de resgate dos destroços do Spee. Isso é boa notícia para Alfredo Etchegaray, profissional de relações-públicas que junto com seu irmão Felipe financiou missões de resgate do Spee e reivindica 25% do valor de uma eventual venda. Para ele, a águia deveria ser comercializada, mas não antes de réplicas serem feitas para exibições ao redor do Uruguai. FONTE

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