O estudo começou com um grupo de mil crianças na Tanzânia. Amostras de sangue delas foram analisadas nos seus primeiros anos de vida. |
Um grupo de crianças da Tanzânia que são naturalmente imunes à malária está ajudando cientistas a desenvolver uma nova vacina. Pesquisadores americanos descobriram que elas produzem um anticorpo que ataca o parasita causador da malária. Eles injetaram esse anticorpo em ratos e ele protegeu os roedores contra a doença. O time de especialistas publicou os resultados na revista científica Science. Eles disseram que ainda é preciso testar o processo em primatas e humanos antes de ter certeza sobre o potencial da vacina. O pesquisador Jake Kurtis, diretor do Centro para Pesquisa Internacional de Saúde do hospital de Rhode Island (EUA), disse que há evidências promissoras dos efeitos da vacina. Um pequeno número dessas crianças (6%) apresentou uma imunidade natural à malária, vivendo em uma área onde a doença é frequente.
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