domingo, 13 de abril de 2014

Estudo questiona eficácia e bilhões gastos no medicamento 'Tamiflu'

No Brasil, o Ministério da Saúde gastou R$ 400 milhões comprando o medicamento ‘Tamiflu’.
Em 2009, em meio à pandemia de gripe A (inicialmente chamada de gripe suína), vários governos, entre eles o brasileiro, gastaram bilhões de dólares na compra de um remédio que, segundo um novo estudo, não seria mais eficiente do que um analgésico comum. Segundo Clique uma análise da Cochrane Collaboration, uma rede independente e global de pesquisadores e profissionais de saúde, o medicamento antiviral Tamiflu (oseltamivir) não evita a disseminação da gripe e nem reduz as complicações perigosas da doença, apenas ajuda com os sintomas. No combate ao vírus H1N1, o medicamento não seria mais eficaz do que um paracetamol, analgésico popular usado em vários países. A Roche, fabricante do tamiflu, e outros especialistas afirmam, entretanto, que a análise do Cochrane Collaboration apresenta falhas. O medicamento foi receitado em larga escala durante a epidemia de gripe suína em 2009 em vários países do mundo.  

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