domingo, 28 de abril de 2013

Cotistas tem desempenho inferior aos demais universitários


Foram analisados os desempenhos de 167.704 alunos que estavam concluindo a graduação em 13 cursos avaliados em 2008, como ciências sociais, engenharia, filosofia, história e matemática.
Alunos de graduação beneficiários de políticas de ações como cotas e bônus, têm apresentado desempenho acadêmico pior que os demais estudantes nas universidades públicas do país, mostram estudos recentes. As pesquisas também concluem que a diferença de notas perdura até o fim dos cursos e costuma ser maior em carreiras de ciências exatas. Aqueles que ingressaram em instituições federais através de cotas tiveram notas em média, 9,3% menor que a dos demais na prova de conhecimentos específicos do Enade que avalia cursos superiores. No caso das estaduais, cotistas e beneficiários de bônus tiveram nota, em média, 10% menor. Os dados fazem parte de estudo recente dos pesquisadores Fábio Waltenberg e Márcia de Carvalho, da UFF, Universidade Federal Fluminense, com base no Enade de 2008, que pela primeira vez identificou alunos que ingressaram por políticas de ação afirmativa. Os pesquisadores concluíram que o desnível atual é o preço a se pagar pela maior inclusão. Mas ressaltam que, com a ampliação da política de cotas (que atingirão 50% das vagas das universidades federais até 2016), é possível que o hiato entre as notas se amplie

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