Península
Valdés registra aumento dos ataques de gaivotas contra baleias. (Foto:
Reprodução/Instituto de Conservación de Ballenas)
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O aumento dos ataques de gaivotas contra as baleias do santuário argentino da Península Valdés fez com que o governo da província de Chubut iniciasse um polêmico plano, que inclui medidas como o abatimento das aves. No litoral de Chubut, que a cada primavera recebe inúmeras baleias-franca-austral em fase de reprodução, é habitual ver grupos de gaivotas picando a pele dos cetáceos para chegar a sua camada de gordura. "Lá podemos ver baleias, junto com suas crias, sendo atacadas por quatro ou cinco gaivotas de forma simultânea, as quais conseguem perfurar a pele dos cetáceos", disse Guillermo Caille, da Fundação Patagônia Natural. Os analistas explicam que este comportamento possui uma relação direta com o aumento da população da gaivota "cozinheira", uma espécie das chamadas "aves oportunistas" que vivem na região. Diante deste problema, o governo provincial impulsionou um plano para "remoção dos exemplares agressivos das gaivotas", que inclui uma medida de abatimento das aves com pistolas de ar comprimido. A cada ano, aproximadamente quatro mil baleias-franca-austral chegam à Penísula de Valdés, entre maio e dezembro, para se reproduzirem.
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