As ararinhas-azuis, como o personagem Blu, do filme Rio, viviam, na verdade, nas matas de galeria, que margeiam os rios da região da caatinga nordestina. Com a caça e o desmatamento, as aves sumiram. O último espécime solto foi visto há mais de dez anos. Restam hoje apenas 79 aves criadas em cativeiro. Um projeto do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, em parceria com a Vale, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade e a ONG Save Brasil pretende reunir esses criadores espalhados pelo mundo e soltar cerca de 20 ararinhas na natureza até 2017. A ideia é adaptar filhotes das aves criadas em cativeiro ao ambiente selvagem. Não é uma tarefa fácil. A ararinha-azul costuma ter um parceiro durante toda a vida. Se o macho ou a fêmea morre, o outro tende a rejeitar os pretendentes. Isso dificulta o aumento da população.
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