segunda-feira, 9 de abril de 2012

Já existe material plástico que 'sangra' e se regenera sozinho

Engenheiro de materiais Marek Urban, da Universidade do Sul do Mississippi em Hattiesburg, nos Estados Unidos está desenvolvendo plásticos que imitam a pele humana. Segundo ele os materiais são capazes de "sangrar" e cicatrizar quando cortados ou arranhados. O pesquisador apresentou seu trabalho numa reunião da ACS, Sociedade Americana de Química onde deu uma ideia de como funciona a invenção. Ele explicou que plásticos são polímeros, compostos por longas cadeias de átomos de carbono enfileirados. O segredo do trabalho de Urban foi implementar, em meio às cadeias, pequenas pontes ou elos moleculares, que se quebram e mudam de forma quando o plástico sofre dano. A mudança de forma leva à troca de cor, uma mancha vermelha se forma ao redor da avaria. A mancha mostra de forma inequívoca o local e o tamanho do problema causado. A exibição clara da avaria pode impedir que inspeções rápidas deixem de vê-la -o que não é bom quando se fala de um componente de uma máquina que não pode falhar em plena operação, como um avião, por exemplo. Mas o negócio vai além. Uma vez "marcado" o dano, uma mudança ambiental previamente escolhida -desde a incidência de luz solar até alterações na acidez ou temperatura- leva à restruturação das pontes quebradas. O plástico se autorrepara e a mancha vermelha some. Só não foi divulgado quanto tempo leva todo o processo de restauração.

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