Quem passa por situações traumáticas como assalto à mão armada ou ataque terrorista, costuma ter sempre o mesmo tipo de assistência: sessões imediatas de terapia onde a pessoa é praticamente obrigada a falar do ocorrido. Mas uma pesquisa, feita nos EUA indicou que o método tradicional deixava as vítimas mais traumatizadas do que se não tivessem assistência. Isso levou ao desenvolvimento de um novo método que vem ganhando espaço, são os chamados ‘primeiros socorros psicológicos’. Em vez de terapia instantânea, os profissionais ajudam a vítima a controlar o desespero inicial e voltar à sua vida o quanto antes. A primeira etapa visa tirar a pessoa de todo e qualquer ambiente que a lembre do ocorrido. Isso inclui cheiro, sons, cenários, qualquer coisa que tenha ligação com o trauma. O segundo passo, sempre executado por psicólogos treinados é conduzir a vítima para medidas práticas que ajudem o paciente a solucionar os problemas originados. O terceiro passo fica por conta do estímulo a pessoa que se encontra em estado de desespero a ter atitudes positivas, minimizando de forma sutil o evento traumático. E a quarta etapa que seria uma forma de auxiliar a cicatrização das feridas psicológicas, salienta a importância de evitar o isolamento. Mais do que nunca é fundamental estimular a vítima a buscar carinho e proteção de parentes, amigos ou pessoas da sua comunidade que a façam sentir conectada ao mundo.
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