quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Crise na Europa deve levar pelo menos 330 mil empresas à falência no mundo

Este ano, pelo menos 330 mil empresas do mundo poderão falir, número 3% maior do que no ano passado. E o Brasil, mesmo não sofrendo tantos impactos, deve tomar cuidado, pois os reflexos da crise podem, de alguma maneira, afetar as empresas nacionais. A estimativa é do Euler-Hermes, maior grupo mundial de seguros de crédito. No ano passado, o último Índice Global de Insolvência de Empresas (IGI) diminuiu 3%, mas, este ano o número deve subir novamente. A projeção é de que o número de empresas que irão declarar falência aumente em 25 dos 33 países monitorados pela empresa o que representam mais de 80% da economia mundial. Para José Meireles de Sousa, coordenador do curso de Comércio Internacional da Universidade Anhembi Morumbi, os países europeus devem tomar medidas mais sérias para evitar que o número seja ainda maior. “Isso também implica na retirada de direitos sociais e trabalhistas, sem contar que os bancos devem diminuir o crédito, com políticas mais rígidas em função da crise”, argumenta. Para ele, com a diminuição de créditos bancários, as empresas mais prejudicadas serão as de menor porte. “Grande parte dos empregos do mundo todo está nessas empresas. Com um número elevado de demissões, haverá crescimento de trabalhos informais o que prejudica a concorrência e o desenvolvimento das companhias”, acredita.

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