Uma britânica foi forçada a passar três meses de cama, com seus pés a um nível acima da cabeça, para evitar um aborto espontâneo. O procedimento foi adotado por Donna Kelly, de 29 anos, depois que exames mostraram que ela corria o risco de sofrer um terceiro aborto. Uma especialista do Hospital Universitário de Coventry, região central da Grã-Bretanha, a aconselhou a usar a força da gravidade para reduzir esse risco. "No início, me sentia enjoada e com constantes dores de cabeça", disse Kelly ao Conventry Observer. Mas o sacrifício valeu a pena: após cerca de oito meses e meio, nasceu a pequena Amelia, que já recebeu alta do hospital. Kelly despertou a preocupação dos médicos quando um exame, na 20ª semana de gravidez, apontou que ela corria o risco de sofrer um aborto tardio, a jovem já havia tido o mesmo problema duas vezes desde 2007, quando nasceu seu primogênito, Joshua. A professora Siobhan Quenby, especialista em abortos do Hospital Universitário de Coventry, aconselhou Kelly a deitar-se na cama, com seus pés inclinados para cima durante as 24 horas, pelo período de três meses. Ela só se levantava para ir ao banheiro. Para Kelly, o mais difícil foi "passar tanto tempo longe de Joshua". "Mas três meses longe dele valeram a pena para dar-lhe uma irmã", afirmou.
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