Cientistas europeus desenvolveram um robô capaz de operar o cérebro com mais precisão do que a mão humana. Os primeiros testes em bonecos se mostram promissores. O Projeto Robocast permitiu elaborar um novo tipo de robô que possibilita aos médicos fazer treze movimentos em comparação com os quatro que as mãos humanas dominam em uma cirurgia cerebral pouco invasiva. Além disso, o robô permite aos cirurgiões avaliar tecidos e controlar a intensidade da pressão aplicada durante a operação. A máquina superou os primeiros testes de neurocirurgia endoscópica através de um orifício minúsculo no crânio de bonecos. Quando estiver pronto para os testes em pessoas, poderá ajudar milhões de pacientes com tumores, epilepsia o doença de Parkinson. Como os robôs são dez vezes mais estáveis que o pulso humano, esse tipo de cirurgia poderá ser feita com mais facilidade. A Comunidade Europeia diz ainda que também começaram pesquisas paralelas com o projeto Active, que empregará robôs em cirurgias de cérebro que exigem que o paciente esteja consciente. O projeto Robocast, que começou em 2008, deu seus primeiros frutos com testes satisfatórios em bonecos em 2011. Já o Active, que começou em abril deste ano, vai durar quatro anos e conta com um orçamento de 7,6 milhões de euros.
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