Cientistas britânicos conseguiram capturar imagens de um raro tatu gigante no Pantanal brasileiro. As câmeras do zoológico de Chester foram colocadas pelos pesquisadores da Royal Zoological Society, da Escócia, na região de Nhecolândia e fazem parte do Projeto Tatu Gigante. Depois de dez semanas de pesquisa de campo, os cientistas conseguiram encontrar e fotografar o animal. "As câmeras vão oferecer informações críticas para a avaliação da situação das populações de tatus gigantes no Brasil", disse Arnaud Desbiez, biológo da Royal Zoological Society, que lidera o Projeto Tatu Gigante. "Elas vão nos ajudar ter uma compreensão melhor da história natural da espécie e talvez entender as razões ecológicas de sua raridade. E vão nos ajudar a formular uma base de informações sobre a ecologia do tatu gigante e sua função no ecossistema do Pantanal brasileiro", acrescentou. As fotos mostram o tatu saindo de uma toca. O fato de o tatu gigante passar os dias em tocas embaixo da terra dificulta a observação tornando os avistamentos raros. O tatu gigante pode atingir 1,5 metro de comprimento e pesar até 50 quilos, duas vezes o tamanho de um tatu comum. Ele vive em áreas de florestas conservadas, perto de fontes de água e têm hábitos noturnos. Isso levou os cientistas a decidirem usar câmeras automáticas, instaladas como armadilhas, para capturar as imagens. Para Arnaud Desbiez, o tatu gigante pode ser considerado um "fóssil vivo".
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