
Osama Bin Laden sabia que os Estados Unidos poderiam grampeá-lo e rastrear as ligações de líderes da Al Qaeda para ele, e por isso evitava qualquer tipo de comunicação eletrônica ou mesmo viagens. Esse medo de tecnologia o tornou um alvo estático, que necessitava de apoio externo de outros membros da organização. O complexo em que morava chamou atenção pelo fato de não ter nenhuma linha telefônica ou ligação com a internet. Mas o governo dos EUA só o encontrou mesmo após descobrirem e rastrearem o nome do principal contato de Bin Laden com o mundo externo, seu mensageiro. Durante dois anos, oficiais de inteligência grampearam telefones e fizeram buscas avançadas pela internet para encontrar o mensageiro. A Agência de Segurança Nacional norte-americana consegue buscar palavras-chave em quase todas as ligações telefônicas do mundo e também no tráfego mundial de emails, segundo John Pike, diretor da GlobalSecurity.org e um especialista em tecnologia de defesa. Espiões norte-americanos localizaram o mensageiro em uma casa a cerca de 56 km ao norte de Islamabad, no Paquistão. Por meio de satélites, ao longo de oito meses, a inteligência tentava descobrir os habitantes do local, e chegou à conclusão de que havia forte indício de que Bin Laden estivesse ali, dando início ao ataque que culminaria na morte do terrorista. A inteligência da operação que encontrou Bin Laden custou no máximo alguns milhões de dólares, valor muito abaixo do custo de um único dia de combate no Iraque ou Afeganistão. Fonte: LiveScience
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