domingo, 22 de maio de 2011

Estudo mostra que 'barriga de cerveja' é mito

Já não dá mais pra culpar a cervejinha do final de semana pela protuberância abdominal que insiste em aparecer depois de alguns anos, ou seja, a famosa 'barriguinha'.É o que diz o resultado de pesquisa que conduzida nos últimos oito anos, pela Departamento de Ciência da Nutrição e da Alimentação da Universidade de Barcelona, analisando o impacto da cerveja e da dieta mediterrânea (famosa por ser rica em legumes, azeite, peixes e carboidratos) sobre o surgimento de doenças coronárias. Por essa ninguem esperava, mas quem bebe três copinhos de cerveja diariamente não é mais gordinho ou mais barrigudo do que os que passam longe de uma tulipa gelada. Além disso, os que bebem uma cervejinha com moderação apresentaram menor incidência de diabetes mellitus e hipertensão, que costumam agravar os problemas do coração, e taxas maiores de HDL, o tal colesterol “bom”. A circunferência do abdômen também seguiu essa tendência. Nos consumidores habituais, aqueles que bebem até três copos entre quatro e sete dias por semana, a cintura é cerca de um centímetro mais fina do que a dos que nunca levantam uma taça. Isso é possível porque, além da sensação de prazer que ela traz para quem aprecia, a cerveja é uma das poucas bebidas industrializadas que contêm vitaminas e minerais de forma natural, pois é feita com ingredientes que vêm da natureza (água, cevada e lúpulo). E, assim como o vinho, protege a parede das artérias graças ao seu teor de vitaminas do grupo B e de polifenóis, elementos presentes em alguns vegetais com propriedades terapêuticas, principalmente quando associados ao álcool. As 1.249 pessoas que participaram do estudo eram homens e mulheres com mais de 55 anos, propensos a complicações cardiovasculares, diabéticos ou com três ou mais fatores de risco: fumantes, hipertensos, obesos ou com antecedentes familiares de problemas cardíacos precoces. E, ainda assim, os resultados comprovaram o inesperado. FONTE: Rosa María Lamuela-Raventós, professora do Departamento de Ciência da Nutrição e da Alimentação da Universidade de Barcelona

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