A rainha egípcia Cleópatra era, em parte, africana, de acordo com uma equipe de pesquisadores do Instituto Arqueológico Austríaco. A conclusão foi tirada após a identificação do esqueleto da irmã mais nova de Cleópatra, a princesa Arsinoe, encontrado em uma tumba de mais de 2 mil anos em Éfeso, na Turquia. As evidências obtidas pelo estudo das dimensões do crânio de Arsinoe indicam que ela tem algumas características de brancos europeus, antigos egípcios e africanos negros, indicando que Cleópatra provavelmente também era de origem étnica mista. A mãe de Arsinoe seria de origem africana. Há muito tempo os especialistas debatiam se Cleópatra era norte-africana, grega ou macedônia. Seu ancestral Ptolomeu era um general macedônio que se tornou governante do Egito por ordem de Alexandre, o Grande. Hilke Thuer, especialista da Academia Austríaca de Ciências que há muito tempo acreditava que a tumba era de Arsinoe, qualificou a descoberta como "sensacional". "Ela dá novas informações sobre a família de Cleópatra e o relacionamento entre as irmãs Cleópatra e Arsinoe", afirmou.
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