A atividade sexual ocasional pode provocar uma elevação no risco de ataques cardíacos no curto prazo em pessoas que fazem poucas atividades físicas, conforme um estudo de pesquisadores americanos recém-publicado. O trabalho cientifico analisou o resultado de 14 estudos prévios sobre o tema, concluindo que há um aumento de 2,7 vezes nas chances de um ataque cardíaco durante ou logo após uma relação sexual em comparação àqueles que não fazem sexo. Apesar disso, os autores observam que o risco absoluto de um ataque cardíaco durante ou logo após uma relação sexual ainda é muito baixo, ou seja, de 2,7 para 1 milhão, comparado com 1 em 1 milhão nas situações normais. Relação semelhante foi verificada em pessoas durante outros tipos de atividades físicas, em pesquisa publicada na revista de científica Journal of American Medical Association (Jama). Nela os autores afirmam que pessoas com atividades físicas mais frequentes são menos suscetíveis aos riscos relacionados à atividade física ocasionais. A análise indicou que a cada período semanal de atividade física que a pessoa tem, há uma redução de 45% no risco de um ataque cardíaco e de 30% no risco de uma morte cardíaca súbita. “Apesar dos benefícios da atividade física regular, as evidências relatadas sugerem que a atividade física, assim como outras exposições agudas, como atividade sexual ou estresse psicológico, podem agir como catalisadores de eventos cardíacos agudos”, observam os autores. Participaram do estudo pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard e do Centro Médico Tufts, de Boston, e também da Tufts University, de Medford, Masachusetts.
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