O 'Impostômetro', painel eletrônico que registra os impostos pagos no país nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), alcançou a marca de R$ 1 trilhão por volta do meio-dia desta segunda-feira. O número foi atingido 23 dias antes que no ano passado (que tinha sido em 15 de dezembro), e faz com que 2009 seja o segundo ano seguido em que o total de impostos pagos no Brasil ultrapassa R$ 1 trilhão. O 'Impostômetro' foi desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) e é mantido em parceria com a Associação Comercial de São Paulo. Os dados podem ser consultados no site http://www.impostometro.org.br/. A expectativa do IBPT é de que seja registrado um novo recorde na arrecadação de impostos este ano em termos nominais, apesar da crise econômica e das desonerações tributárias anunciadas pelo governo. “Mesmo com crise financeira internacional e as desonerações tributárias efetuadas pelo governo federal, nominalmente a arrecadação de tributos em 2009 apresentará crescimento de 1,9%, constituindo-se em novo recorde, demonstrando que o brasileiro é um exímio pagador de tributos, ao contrário daquilo que se propala constantemente” disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral. Descontada a inflação, no entanto, a previsão é de uma queda de 3% no pagamento de impostos em 2009, na comparação com 2008. Apenas o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) - cuja redução foi uma das principais armas do governo no estímulo à economia após a crise - representou uma queda de R$ 10,26 bilhões nos tributos arrecadados - o maior recuo, seguido pelo Imposto de Renda (R$ 7,66 bilhões) e Cofins (R$ 6,59 bilhões). Os maiores crescimentos, por sua vez, foram dos impostos do INSS (R$ 16,26 bilhões), outros tributos estaduais (IPVA, ITCD, Taxas, com R$ 5,43 bilhões), tributos municipais (IPTU, ITBI, ISS, Taxas, com R$ 2,67 bilhões) e o ICMS (R$ 2,23 bilhões).
Nenhum comentário:
Postar um comentário