terça-feira, 25 de maio de 2010

Britânico que ajudou sua mulher a cometer suicídio não será julgado

Um britânico que ajudou sua mulher a cometer suicídio ao colocar um saco plástico sobre sua cabeça não será processado, afirmou a promotoria pública, Crown Prosecution Service, CPS na sigla em inglês. A CPS afirmou que haveriam provas suficientes para indiciar Michael Bateman, 63 anos, pela ofensa criminal de ajudar ou instigar um suicídio, mas que não é do interesse público fazê-lo. Bateman admitiu ter ajudado sua mulher, Margaret, que sofreu de dores durante décadas, a cometer suicídio em outubro passado. Margaret Bateman morreu inalando gás hélio com um saco plástico sobre sua cabeça. Bryan Boulter, promotor da CPS que revisou o caso, concluiu que o único motivo de Bateman para o envolvimento na morte de sua mulher foi compaixão. Segundo o jornal Daily Telegraph, Margaret esteve confinada por anos numa cama por causa de dores extremas. Os médicos não conseguiram um diagnóstico para sua condição. Segundo ele, Margaret Bateman “Tinha o desejo claro e decidido de cometer suicídio”, de acordo com as entrevistas com seus filhos e com seu marido. “Também está claro que Bateman foi totalmente movido pela compaixão”, disse o promotor. “Ele se importava profundamente com sua mulher e cuidou das necessidades diárias dela por vários anos. Não há nenhuma prova de que o motivo tenha sido outro, que não compaixão.” Um porta-voz da CPS disse que foi Margaret que amarrou o barbante do saco e ligou o suprimento de gás e que promotoria não podia dar detalhes sobre a condição de saúde de Margaret Bateman “por razões de privacidade”.

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