Estátua da Liberdade reabre ao público após oito anos
Um ícone da paisagem nova-iorquina, a coroa da Estátua da Liberdade será reaberta ao público depois de quase oito anos fechada por medo de ataques terroristas. Era segunda-feira, 10 de setembro de 2001, quando um turista espremeu sua câmera pela última vez contra a pequena janela da coroa e fotografou a ilha de Manhattan. A vista era então dominada pelas Torres Gêmeas do World Trade Center. Na manhã seguinte, antes de a Ilha da Liberdade abrir para turistas, aviões atingiram as torres, que desapareceram. Desde então, por razões de segurança, a coroa da Estátua da Liberdade estava fechada ao público, os visitantes podiam chegar apenas somente até o pedestal. A ordem de reabertura foi dada pelo presidente, Barack Obama, cuja decisão também tem significado político. E não apenas porque a ocasião escolhida foi este sábado, 4 de julho, dia em que os EUA celebram sua independência. A medida é um novo sinal de como o novo presidente está determinado a repensar o foco na segurança nacional que dominou o mandato de seu predecessor, George W. Bush. Um turista americano que visitava a estátua, disse: “os EUA estão novamente se tornando um lugar melhor”. No ano passado, quase três milhões de turistas visitaram a ilha na qual a estátua se localiza. Apenas 240 pessoas por dia terão acesso à coroa, precisarão marcar a visita com antecedência e subirão em grupos de no máximo dez. Até a coroa são 354 degraus, os últimos 150 em forma de uma espiral estreita conhecida como o “esqueleto” da estátua. Ela está orientada para o leste ou seja, para a França, país que a construiu e a deu aos EUA em comemoração ao centenário de sua independência. Por isso as pequenas janelas da coroa também olham para o leste, passando pelo porto de Nova York, pela ponte Verrazano Narrows e daí para o Atlântico.
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