quinta-feira, 7 de maio de 2009

Garoto de 11 anos se enforcou após ficar viciado em 'bebidas energéticas'

Garoto de 11 anos se enforcou devido a necessidade em consumir bebidas energéticas, conforme declarações do seu pai. Tyler Johns era um garoto descontraído e alegre como qualquer pré-adolescente na sua idade, até que influenciado pelas companhias começou a tomar bebidas estimulantes para se sentir adulto. Seu pai Lee Johns disse que na escola ele sempre foi muito aplicado, mas que nos últimos meses do ano passado ele estava tendo um comportamento alterado e agressivo. O pai passou a observá-lo, descobriu que a causa estava na ingestão de energéticos e o proibiu terminantemente de qualquer contato com a bebida e até mesmo pediu a loja para que não vendesse a bebida para ele. Cortaram mesada, proibiram festas e mesmo assim ele bebia nos intervalos das aulas com os colegas. Seu comportamento piorou, ele foi transferido para uma outra escola. E finalmente em 12 de novembro do ano passado ele foi encontrado pela mãe em seu quarto pendurado por uma corda. Ela gritou, chorou, o tirou dali e tentou reanima-lo sem sucesso. Ele foi levado para o Hospital Royal Bolton e a causa da morte foi diagnosticada como por enforcamento. O alto teor de cafeína contido nas chamadas bebidas energéticas é um problema que tem sido negligencido pelas autoridades e especialmente pelos pais. Os energéticos contem estimuladores do metabolismo com a efedrina e a cafeína, os efeitos colaterais no organismo podem ser retardados e até mesmo imprevisíveis, incluindo insônia, dores de cabeça, náuseas, tremores, palpitações. Alguns efeitos mais sérios podem mesmo ser fatais tais como o desenvolvimento de cálculos renais, trombose, apoplexia e ataque cardíaco. LEIA MAIS
Opinião:
O grave em tudo isso é que qualquer adolescente compra bebida energética no supermercado e sai tomando rua a fora sem que tenha alguém que o impeça. O mesmo entregador de pizza traz consigo a bebida energética, bebida de álcool, geralmente vodka e até mesmo... etc. etc. etc. A vigilância tem que ser constante, principalmente em casa e na escola. Prestar atenção no comportamento, atitudes, amigos, dar incerta em locais como quem não quer nada, se informar a respeito de eventos e não achar que o seu filho é um santo e ‘jamais faria uma coisa dessas’. Melhor prevenir do que tentar remediar o irremediável.

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