quarta-feira, 15 de abril de 2009

A política brasileira apodreceu e os políticos brasileiros cheiram mal

Para não dizerem que sou omisso.
Eu poderia começar este post dizendo: “De uns tempos para cá...”, ou “Ultimamente...”, mas estaria errado, sempre foi assim. Só que agora comunicação se ampliou e a gente fica sabendo quase que instantaneamente de tudo, ou pelo menos quase tudo o que acontece no país e no mundo. Esse preâmbulo é para amaciar o sentimento cada vez maior de repúdio a atitudes completamente contrárias a moral, ética, bons costumes e etc. dos políticos brasileiros, especialmente os representantes do norte-nordeste. E não se trata de preconceito e sim de um conceito formado com base em fatos que estão aí, só não vê quem não quer. Que me perdoem o povo dessas regiões, mas vocês têm que urgentemente reavaliarem suas formas de escolherem seus representantes. Será que aí só existem pessoas chegadas na antiga ‘lei Gerson’, que enfatizava ‘o levar vantagem em tudo’? Diante de um festival de viagens patrocinadas com verba pública pelo deputado Fábio Faria (PMN-RN) para ex-namorada, ex-sogra, artistas e amigos, num total de 12 pessoas, o comando da Câmara reagiu ontem com quase indiferença. O presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), chegou a dizer que o dinheiro gasto só seria devolvido aos cofres públicos se o deputado assim quisesse. "Eu disse a ele: “A cota é sua. Se achar (o uso da cota) legal, justifique. Se não é adequado, trate de devolver. A Câmara não pode ter prejuízo com o que você eventualmente considere errado. Ele tem de responder. Se achar que deve devolver, devolverá", afirmou Temer. O terceiro-secretário da Câmara, Odair Cunha (PT-MG), responsável pela distribuição das cotas, disse que a Mesa não vai discutir novas regras. "Esse é um tema encerrado na Mesa. O parlamentar é responsável pelo gasto. Não vamos voltar à Mesa com esse assunto. A regra não vai mudar. “Quem agir errado vai ser responsabilizado”, disse o petista. Isso é o cúmulo da safadeza, da falta de caráter, do desmando, da falta de patriotismo, do despreparo de uma nação para conviver num regime democrático. Democracia é um sistema de convívio político-social para povos desenvolvidos culturalmente. Isso não significa apenas diploma, mas sim compreender o que é ética e moral, coisa que o poder a qualquer preço coloca no lixo. Gastar mais de 32 salários mínimos, (14,8 mil reais) em telefone celular e debitar para as contas públicas é crime. Como explicar isso ou olhar no olho de quem da duro 8 horas por dia e que irá levar quase três anos para receber esse valor? Fábio Faria sequer deveria ter sido candidato, quanto mais eleito. Mas a falta de informação o colocou lá, para gastar o nosso dinheiro de maneira desonesta. É essa mesma falta de informação que poderá levar muita gente a votar em Dilma Roussef, sem saber quem é ela ou o que ela foi. E para encerrar, o pior: "Se não tivesse vazado para a imprensa nós sequer ficaríamos sabendo". (Desculpem o desabafo.)

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