sábado, 11 de abril de 2009

O que eles querem dizer com...O Estadão criou o 'dicionário da crise'

Há muito tempo à proliferação de neologismos (palavras ou expressões novas inseridas num idioma) vem crescendo em quase todas as atividades. Há situações em que o volume é de tal ordem que quase gera um dialeto e se torna muito difícil para quem não é do meio entender. Com freqüência a gente é obrigado ouvir certos repórteres num pedantismo tosco e gerundivo, ‘repercutindo’ ou ‘reverberando’ uma determinada notícia. É folclórico, mas também é verídico que mecânicos enrolavam no sentido de valorizar seus serviços, com problemas na ‘parafuseta’, ‘na rebimbóca’ , ou ‘nos contra-pinos’ e etc.. Até mesmo médicos nos atendiam falando pouco e usando termos técnicos, fazendo com que a gente chegasse no consultório sem saber o que tinha e saísse imaginando estar ‘com um pé numa cova e outro numa casca de banana’. Encucados íamos até a farmácia com uma receita ilegível onde o farmacêutico ‘mui amigo’ fazia dela um instrumento para nos conquistar e nos tornar dependentes dos seus 'conhecimentos'. E de acordo com a ‘lei de smurf’ tudo piorava quando buscávamos socorro lendo a bula da medicação, especialmente os ‘efeitos colaterais. Quer coisa mais desagradável do que a verborragia alatinada e arcaica de uso freqüente no direito? Advogados e juizes deveriam de ter um mínimo de bom senso e parar com essas idiotices pertencentes a uma língua morta. O latim morreu há muitos anos sem direito a ‘vênia’, ‘habeas corpus’ ou um ‘caput’ final. E o economês? O Aurelião adjetiva esse termo como sendo um linguajar “rebarbativo” (é o meu primeiro contato com esse termo, mas que significa desagradável). O economês é o que mais se destaca em qualquer situação, pois atinge ao nosso bolso e por conseqüência a todos indistintamente. Pensando nisso o jornal O Estadão publicou um quadro com balões, nos quais a gente clica e ao lado obtém a explicação para as expressões mais usadas atualmente. Parece mentira, mas somos abrigados a apelar para tradução do nosso próprio idioma., tudo graças ao: “Ele disse isso, que quer dizer...”. Para tirar suas dúvidas sobre derivativos, alavancagem, fundos de hedge, swap cambial e outros termos do jargão financeiro clique na imagem ou CLIQUE AQUI .

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