Delara Darabi tinha 17 anos de idade quando foi presa no Irã acusada de ter matado com uma punhalada a prima de 58 anos de idade. Responde também, por furto na casa da prima morta e por manter relacionamento sexual com o namorado Amir Hossain de 19 anos na época, hoje com 25. A lei naquele país determina que sexo só com o casamento e a adúltera recebe pena capital. Hoje, Delara está com 23 anos, pesando 35 kg., continua presa e na segunda-feira, 20, será enforcada pelo assassinato conforme o jornal iraniano Etemad. Pelo furto e intimidade com o namorado, cumpriu pena de 3 anos de cadeia. Recebeu, em público, 50 chicotadas pelo furto e mais 20 pelas relações amorosas com o namorado. Delara nega ter matado a prima, disse que confessou quando presa para “salvar” o namorado da pena de morte e que imaginava, pelos seus 17 anos, que não seria condenada. Errou nos cálculos, pois a responsabilidade criminal num estado teocrático como é o do Irã, começa aos 15 anos de para homens e 9 anos para as do sexo feminino. O crime de homicídio foi em 2005 e a sentença condenatória à pena de morte confirmada pela Corte Suprema em 2007. A única chance legal para Delara Darabi seria a família da vítima, sua prima, aceitar uma indenização em dinheiro. O pai dela já fez varias ofertas, mas não houve aceitação. Segundo o advogado e as organizações internacionais de defesa de direitos humanos ficou provado nos autos, por laudo pericial oficial e único, que Delara Darabi é inocente. Para os peritos, o golpe de punhal foi desferido por uma pessoa destra. Darabi é canhota. Para Delara Darabi, que pinta quadros na cadeia e se tornou uma pintora conhecida internacionalmente, só resta a pressão internacional por clemência ou a família da vítima aceitar uma indenização. Um abaixo assinado foi feito para solicitar a Suprema Corte do Irã a suspensão da pena. Eu assinei, se você quiser participar CLIQUE AQUI.
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