quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mulher vai a delegacia denunciar marido e é atendida por preso

Um fato inusitado deixou indignada a servente de uma escola Tânia Mara Gualberto do município de Pedro Canário, Espírito Santo, Santos. Depois de passar o fim de semana sendo agredida pelo marido, ela procurou a delegacia do município para registrar um boletim ocorrência. Para sua surpresa, um preso fez o atendimento por uma pequena janela informando que não havia escrivão e nem delegado para fazer o registro. "Como pode isso? Uma cidadã passar pelo que eu passei procurar a polícia e ser atendida por um presidiário. Falei que queria registrar um BO, pois estava sendo ameaçada de morte pelo meu marido, e ele veio me dizer que se o meu marido tivesse que me matar não seria um pedaço de papel que iria me salvar. Isso é um absurdo", afirma a servente. Tânia Mara disse ainda que o preso informou que ela só poderia ser atendida na terça ou na quinta-feira. "Eu não posso voltar para casa, pois meu marido ameaça me matar. Tenho um filho pequeno, que está na casa do meu cunhado, e não tenho parentes em Pedro Canário, pois sou de Cachoeiro de Itapemirim. O que eu faço? Será que a polícia nunca ouviu falar da Lei Maria da Penha (que defende mulheres em caso de violência doméstica)? Quantas vezes a gente vê na televisão sobre homens que ameaçam as mulheres e depois cumprem o que disseram? Eles vão esperar ele me matar para tomar uma providência”? O superintendente de Polícia do Interior, delegado Lauro Coimbra, determinou que o chefe do Departamento de Polícia Judiciária de São Mateus, Paulo Amaral, que responde pela Delegacia de Pedro Canário, instaure um procedimento administrativo para apurar a denúncia da servente.

2 comentários:

Anônimo disse...

realmente é um abisurdo mas ja é de se esperar vimdo do municipio de pedro canario um lugar onde não a governantes competentes, eu se fosse vc tânia levaria o caso para o jornal atribuna quem sabe não da algum resultado.

Altair ferreira disse...

Sou de uma pequena cidadezinha chamada taquaras onde nasci morei em pedro canario na década de 70, e nunca mais esqueci do meu povo, saí desta cidade com apenas 11 anos de idade direto para sp com meus pais mas pedro canário esta no meu coração e hoje vivo em sp a mais de 40 anos e este lugar só me deixou saudades porque aí ficou toda a minha infancia de menino e gente que me ajudou a ser um homen. A antiga dona do cartório cívil já falecida que um dia me batizou e me deu meu nome que tanto honrro Altair Alves Ferreira, podem buscar nos livros de registro de 1958 que aí estou, benildes e benilton e acredito que são os seus filhos é que levam a diante, perdi o contato com este tesouro e fico indignado tambem que este caso percutiu até aqui em sp e foi destaque em todos os jornais do estado. É uma pena que isto ainda acontece com as pessoas de bem quando procuram socorro e ao encontrar o tal socorro tem que sair correndo porque lá tambem é um predador. Procure o ministério público para fazer a sua denúncia e não esuqça de convocar uma emissora de tv de sp com certeza terás garantias que a sua reclamação vai ser protocolada.Um beijo nos corações de todos desta cidade.

Altair ferreira