Nova bateria deve mudar a rotina dos usuários de leptops e celulares

A indústria de eletrônicos pode ser transformada com a chegada ao mercado, no início do próximo ano, de baterias de íon lítio de última geração, que, segundo seus criadores, aliam potência, segurança e um respeito maior ao meio ambiente. O primeiro produto a incorporar a nova tecnologia, desenvolvida pela empresa americana Boston Power, são laptops. As baterias devem mudar a rotina dos usuários que trabalham em modo portátil (sem conectar o computador na tomada), já que um único jogo oferecerá mais de três horas de operação diária durante três anos e pode ser recarregado até 80% de sua carga máxima em apenas 30 minutos. Seus criadores acreditam que a nova tecnologia representa uma mudança de paradigma para a indústria, com o potencial de transformar a forma como nos relacionamos com aparelhos eletrônicos de maneira geral. As baterias de íon lítio convencionais, introduzidas na década de 90, começam a se deteriorar após o primeiro mês de uso, oferecendo progressivamente menos horas de funcionamento depois de recarregadas. O problema afeta usuários de todos os tipos de eletrônicos, um bom exemplo são os telefones celulares. A indústria vinha aguardando com expectativa a chegada de baterias que pudessem tornar possível a emergência de uma nova geração de eletrônicos. A frustração de fabricantes e usuários com baterias que duram pouco e limitam as possibilidades de uso de eletrônicos como o laptop, por exemplo, é bem antiga. Entre fabricantes de PCs, há também a preocupação com a segurança. Em outubro a Sony fez um recall de mil baterias que tiveram de ser recolhidas das lojas após incidentes de superaquecimento em que os aparelhos cque produziam fumaça e até chamas. Segundo a empresa americana de consultoria em novas tecnologias Frost & Sullivan, que testou o produto, as novas baterias podem ser recarregadas mil vezes, enquanto as convencionais oferecem apenas 300 ciclos. As novas baterias, cujo nome comercial é Sonata, são as primeiras a receber o Selo Ecológico Nórdico, Swan, emitido pelo governo sueco.
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