RFID Identificação por Radio Frequência, põe fim ao Código de Barras

Ele tem o tamanho de um grão de areia, possui uma minúscula antena de cobre acoplada e vai inserido numa etiqueta. É capaz de armazenar dezenas de dados, como os ingredientes, a temperatura ideal de conservação e o trajeto do produto desde o local de produção até a venda. Para isso basta passar o chip por um leitor, como se faz ainda com o código de barras. Assim funciona o chip RFID, sigla em inglês para “identificação por radiofreqüência”. Isso já é realidade em muitos países europeus. Na Espanha, um terço das empresas já trocou a velha etiqueta de listrinhas pela informação transmitida por essas ondas, diz o jornal Publico. Outro terço pretende fazer o mesmo nos próximos anos. A Toshiba está identificando assim seus notebooks. A Samsung está criando um leitor de RFID para acoplar nos celulares. Assim o usuário poderá ler com o aparelho todas as etiquetas que encontrar pela frente, sem precisar recorrer ao leitor das lojas. E as possibilidades são infinitas. Quando entrar num provador com uma roupa com a etiqueta com o chip, por exemplo, o comprador receberá no espelho publicidade de outras peças que podem combinar com aquela. Esses são os planos da marca portuguesa Throttleman, que já leva etiquetas RFID em sua coleção outono-inverno. É a tecnologia inovando o consumo.