quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Tim Maia em livro é um prato cheio

O público costuma se lembrar do compositor Tim Maia, morto em 1998, aos 55 anos, como uma figura rotunda e de vozeirão tonitruante que produzia sucessos do quilate de Primavera, Azul da Cor do Mar e Sossego. Ao transpor os arranjos repletos de metais do soul americano para os ritmos brasileiros, como o samba e o xaxado, ele inventou um gênero. Pergunte-se sobre Tim Maia aos empresários do meio musical e as evocações serão de outra ordem. Irascível e dono de uma franqueza desconcertante, comprava briga com todas as gravadoras, faltava à metade dos shows que marcava e colecionou uma centena de processos na Justiça – a maioria deles como réu. A vida repleta de peripécias de Sebastião Rodrigues Maia é contada agora na biografia Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia, do escritor e produtor musical Nelson Motta. O melhor de Vale Tudo é a sucessão impagável das trapalhadas em que Tim Maia se meteu desde que, aos 21 anos, foi deportado dos Estados Unidos por uso de drogas e roubo de automóveis. Duas delas: “Fiz uma dieta rigorosa, cortei álcool, gorduras e açúcar. Em duas semanas perdi 14 dias”. “Dos artistas do Rio, metade é preto que acha que é intelectual e metade é intelectual que acha que é preto”.

3 comentários:

Anônimo disse...

Era um maluco desregrado que faz falta. Adoro sua músicas.

Anônimo disse...

Sou fá do "síndico". Um dos melhores cantores que o brasil ja teve.
Bjim

Anônimo disse...

Adoro Tim Maia, ele é um barato. Pena que morreu e nem era tão velho. Ele era muito bom.