quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Cidade de origem não torna alguém melhor ou pior

O tom propenso a dar conotação pejorativa a quem não tem origem numa capital é comum por parte de quem mora nas cidades que alojam as administrações dos estados. Não é de hoje e já passou da mesquinhez para a seara da obsolescência e do ridículo esse forma de avaliar alguém. Parece que a inteligência, cultura, capacidade e etc. são mais significativas e estão atreladas ao ponto geográfico de origem das pessoas. Essa forma de ver as coisas é maior nas emissoras de rádio. O que tem de “generalistas informais” ocupando microfones falando bobagens e emitindo comentários sem saber o que estão dizendo não é pouco. Para eles o simples fato de morar numa capital é o suficiente para dotá-los de todas as pós-graduações possíveis. Como é difícil alguém dizer isso a eles, fica aqui um post em forma de desabafo, ou vice-versa.
Brasileiros ilustres (Imagem) que não nasceram em capitais de estado;
Getúlio Dornelles Vargas (São Borja, RS)
Juscelino Kubitschek de Oliveira (Diamantina, MG)
Manuel Deodoro da Fonseca (Cidade de Alagoas, AL)
Antônio Frederico de Castro Alves (Muritiba, BH)
Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de Mauá (Arroio Grande, RS)
Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, PE)
Alberto Santos Dumont (Palmira, MG)
Edson Arantes do Nascimento, Pelé (Três Corações, MG)

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