Uma pesquisa na revista "Molecular Psychiatry" pode ter descoberto um novo elo entre o estilo de vida e o mal de Alzheimer, a mais comum e temida das doenças degenerativas do cérebro, que afeta principalmente idosos. O estudo feito por cientistas alemães, britânicos e portugueses revelou que o estresse causa, nos neurônios de cobaias, modificações idênticas às que se vêem na moléstia. Até onde se sabe hoje, o mal de Alzheimer nasce de problemas na estrutura de proteínas do cérebro. Entre as proteínas, a forma é a função, assim, se uma delas não consegue assumir de maneira correta seu formato em três dimensões, torna-se inoperante ou até nociva. É o caso da proteína beta-amilóide: resultado de um problema desse tipo, ela se acumula em placas nas células nervosas e simplesmente as arrebenta, abrindo verdadeiros buracos no cérebro que, no fim das contas, levam o paciente de Alzheimer à morte. Não há cura conhecida hoje. Os pesquisadores, entre os quais o português Nuno Sousa, da Universidade do Minho, partiram da pista de que os doentes de Alzheimer são mais ansiosos que as pessoas normais. A descoberta pode tanto repercutir na transformação do estresse como fator de risco para Alzheimer como para outra questão mais prática. É que os glicocorticóides hoje são dados aos pacientes com a doença o que, na verdade, pode ser uma péssima idéia.sábado, 3 de novembro de 2007
Ansiedade e estresse podem levar a alzheimer
Uma pesquisa na revista "Molecular Psychiatry" pode ter descoberto um novo elo entre o estilo de vida e o mal de Alzheimer, a mais comum e temida das doenças degenerativas do cérebro, que afeta principalmente idosos. O estudo feito por cientistas alemães, britânicos e portugueses revelou que o estresse causa, nos neurônios de cobaias, modificações idênticas às que se vêem na moléstia. Até onde se sabe hoje, o mal de Alzheimer nasce de problemas na estrutura de proteínas do cérebro. Entre as proteínas, a forma é a função, assim, se uma delas não consegue assumir de maneira correta seu formato em três dimensões, torna-se inoperante ou até nociva. É o caso da proteína beta-amilóide: resultado de um problema desse tipo, ela se acumula em placas nas células nervosas e simplesmente as arrebenta, abrindo verdadeiros buracos no cérebro que, no fim das contas, levam o paciente de Alzheimer à morte. Não há cura conhecida hoje. Os pesquisadores, entre os quais o português Nuno Sousa, da Universidade do Minho, partiram da pista de que os doentes de Alzheimer são mais ansiosos que as pessoas normais. A descoberta pode tanto repercutir na transformação do estresse como fator de risco para Alzheimer como para outra questão mais prática. É que os glicocorticóides hoje são dados aos pacientes com a doença o que, na verdade, pode ser uma péssima idéia.
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3 comentários:
Hmm... Interessante como uma coisa é ligada à outra. Ainda temos muito o quê descobrir e aprender.
Abraços.
Temos gente na familia que sofre de alzheimer, meu pai. Nós sofremos mais que ele. Tudo que aparece sobre a doença a gnete lê na esperança de surja laguma droga nova e acabe com esse mal.
Tai duas coisas que eu tenho de sobra que Deus me proteja da terceira. Sou ansiosa e me estresso facinho, olha só o que me espera. Deus me livre
Abços
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