sábado, 1 de setembro de 2007

Se alguém acusa, alguém tem que ser punido

Peço desculpas antecipadas por ser repetitivo, mas acho que uma tese, teoria ou ponto de vista deve ser defendido até que seja provado o contrário. E enquanto isso não acontecer, vou bater na mesma tecla de que: “SE ALGUÉM ACUSA ALGUÉM TEM QUE SER PUNIDO”. Ou quem é acusado por merecer, ou quem falta com a verdade ao acusar outrem. Acontece que a lei é falha, é morosa, deixa brechas e é nas filigranas dela que essas figuras vão sobrevivendo. A imprensa tem cumprido o seu papel de mostrar e até mesmo opinar. O que se lê se ouve e se vê, a respeito dos mensaleiros e do presidente do Senado é algo que no mínimo seria de se exigir retratação pública, por parte de quem está acusando. Só que quem acusa esta com a verdade. Mas o grande e grave problema “deztepaiz”, é que a justiça é uma cáca descomunal. A justiça é algo do tempo do “guaraná de rolha”, “TV preto e branco”, “telefone a manivela” . Tomemos por exemplo VÊNIA, ninguém ou pelo menos 99,9 por cento da população sabe o que é. E, no entanto é um termo usado e abusado pela nossa justiça. Quando foi dito que o ministro Joaquim Barbosa (Sidnei Poitier), herói nacional nessa encrenca toda, ia ler o seu parecer de apenas 400 páginas, desparafusou-me o umbigo e caiu-me a bunda. Não tem cabimento esse tipo de cantilena. Isso é mais do que um absurdo, abmudo e abcego juntos. Duvi-de-ó-dó que em no máximo 10 páginas, não seja possível justificar uma sentença, dar ciência, ou parecer público a uma decisão a ser tomada. É justamente em função dessa obsolescência que a justiça se tornou Injustiça Brasileira e quem deveria estar preso não está não vai e se vai, não fica.

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