Lembro que a minha primeira máquina fotográfica não foi presente e sim eu mesmo que comprei, já era adulto e tive que economizar para conseguir. E ironia do destino, me “surrupiaram” ela num hotel 5 estrelas, numa convenção de uma empresa da qual eu fazia parte. Fiquei triste e custei para comprar outra, pois além de raras eram caras. Hoje tirar uma foto é questão de segundos, fazendo jus ao bordão daquela atriz de novela que dizia “cada mergulho é um flash”. O fato é que não há mais necessidade de filmes, revelações e tudo mais que encarecia e complicava a vida da gente. Eu tinha inveja, no bom sentido, dos japoneses que além do poder aquisitivo possuíam as melhores máquinas do mundo, como ainda hoje. Só que agora até mesmo com o celular a gente “registra o momento e os eterniza para posteridade”. Esses termos eram utilizados pelos fotógrafos “lambe-lambe”, profissionais a quem o mundo deve muito da sua história registrada em locais públicos ou mesmo em ambientes particulares. Não dá para dar bobeira, pois há sempre uma forma de fotografar ou ser fotografado.
Um comentário:
Sou suspeita para falar de fotografia hahahaha.
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