terça-feira, 4 de setembro de 2007

Barraco e sensacionalismo na mídia, também acontece no "primeiro mundo"

A Comissão Européia, órgão executivo da União Européia saiu em defesa de seu trabalho criticando a atuação do que chama de “imprensa sensacionalista”, que “divulga com freqüência notícias alarmistas sobre supostos projetos de eurocratas loucos”. Em um artigo intitulado “Euromitos, Hora de esclarecer os fatos”, publicado em sua página na internet, a CE faz referência aos meios de comunicação que utilizam manchetes "exagerando ou distorcendo” decisões anunciadas por Bruxelas a fim de tornar a notícia mais atraente. A origem do “fenômeno”, segundo Bruxelas, está na imprensa britânica e o The Sun é o jornal mais citado. Em abril de 2005, por exemplo, o tablóide publicou uma notícia intitulada “Obrigarão nossos pedreiros a não se despir ao sol”. Tratava-se de uma proposta de lei da UE segundo a qual os empregadores teriam que garantir proteção contra danos aos olhos e à pele de empregados que trabalham sob o sol. O jornal Daily Telegraph, também da Grã-Bretanha, publicou, em fevereiro de 2003, uma notícia afirmando que a UE queria que “cada ovo” vendido em seu território estampasse “detalhes sobre a galinha específica que o colocou”. Em outra notícia, de fevereiro de 2004, The Sun afirmou que “mulheres ruborecidas terão que devolver seus brinquedos sexuais destroçados, segundo uma nova lei européia”. “Elas deverão levar velhos vibradores de volta para reciclar antes de poder comprar um novo”, dizia a matéria. Na verdade, a lei à qual o jornalista se referia obrigava vendedores de produtos eletrônicos a receber equipamentos velhos para serem reciclados sem custo para o consumidor e não fazia nenhuma restrição à compra de novos equipamentos. Hehehe!

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