Eis o voluntário: Kevin Warwick, pai de dois filhos, pesquisador-chefe do Instituto de Robótica da Universidade de Reading, na Inglaterra. O cientista enfrentou cirurgias para implantar chips em seu braço esquerdo. Com o chip no corpo, ele poderia interagir com computadores e acionar máquinas. O chip é uma peça minúscula, feita à base de silício. Funciona como uma espécie de órgão do corpo humano. Kevin Warwick se declara o primeiro cyber-cientista da história. Ao enfrentar a experiência, o cientista diz que quer antecipar um futuro fascinante. A Terra, diz ele, será um planeta povoado por seres humanos que estarão fisicamente conectados a máquinas e computadores. “As vantagens do implante de chips no nosso corpo são tão grandes que não vejo como evitá-lo. Quem não quiser ter chips implantados será considerado uma subespécie”, afirma o cientista. A primeira experiência com o chip deu certo. Com um simples gesto do braço em que o chip foi implantado, o cientista acende e apaga luzes sem sair do lugar. “Depois do primeiro implante feito no meu braço passei a ser reconhecido pelo edifício. Portas se abriam, luzes se acendiam quando eu passava. O implante que fiz no braço pode ser usado como identificação. Quem estiver com o chip implantado poderá ter o acesso liberado em prédios de segurança máxima. Há outro chip que pode ser implantado em criminosos como pedófilos, por exemplo. Toda vez que ele se aproximar de um local como um shopping, as portas se fecharão. É um uso possível”, explica Warwick. LEIA MAIS
domingo, 12 de agosto de 2007
Que cientista seria capaz de mutilar o próprio corpo em nome de uma experiência científica?
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