quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O esporte no Brasil só vai bem quando há respeito à hierarquia

De todas as notícias que envolvem a polemica rixa entre o levantador Ricardinho e Bernardinho técnico da Seleção Brasileira de Vôlei, sobra uma frase do seu amigo pessoal Giba: “ Acho que o Ricardo está mal assessorado,” referindo-se ao jornalista Luiz Carlos Ramos. Esse cidadão que escreveu o livro sobre Ricardinho nas entrevistas coletivas queria sempre tomar a palavra e servir de porta voz do atleta. O fato é que o maior prejudicado nessa ronha toda é o atleta que serviu como prova de que ninguém é insubstituível, mesmo sendo ele o melhor do mundo na posição. Por outro lado se ele tivesse razão todos os seus colegas ficariam do seu lado e cairia o técnico. Só que se ele é o melhor do mundo o técnico mesmo não tendo recebido o título, por que nem existe, goza do mesmo prestígio. E mais, provou que mesmo sem Ricardinho foi capaz de conquistar o título do Pan. Essa espécie de idolatria ou tietagem é forte junto a torcida, mas não contribui em nada para a coesão de um grupo, até pelo contrário gera controvérsias e semeia discórdia. Além do exemplo no vôlei, tivemos recentemente na Seleção Brasileira, Dunga desprestigiado pela mídia e desprezado pelas “estrelas”, conquistando o título sul-americano e o que é melhor, em cima da Argentina que era franca favorita. Recado para o Ricardinho: “Em boca fechada não entra mosca e aprenda que hierarquia foi feita para ser respeitada”. Ou então vai ter que mudar de profissão...Vender livro quem sabe!

Um comentário:

Anônimo disse...

Ninguém é insubsitituivel! Será que ele torceu contra para provar isso?
Manda quem pode obedece quem tem juizo.
Abraços.