Ela comia filé mignon com pó de ouro. Em um de seus aniversários, chegou a servir 720 garrafas de champanhe Möet & Chandon. Comprou uma bolsa Louis Vuitton original só para carregar a cadelinha Babi. Sapatos? Nada menos que 160 pares. Vestidos? Gucci. A empresária Wilma Guimarães era assim. Drag queens animavam as baladas na mansão do Lago Sul, onde os convidados eram recepcionados sobre 30 tapetes persas cobertos – ela tinha fixação – com pó de ouro. Wilma transformou-se em símbolo dos “emergentes” – uma Vera Loyola candanga. Mas agora, aos 45 anos, a ex-dama da noite brasiliense tem novo endereço: a Penitenciária Feminina de Brasília. A empresária foi condenada pelo Tribunal Regional Federal a seis anos de prisão por ter se utilizado de “laranjas” para criar contas bancárias e legalizar a propina do principal “anão” do Orçamento, o exdeputado João Alves, morto em 2004. “Acho um absurdo tudo o que estou passando”, diz Wilma. “Eu fiz mesmo, estou pagando, mas está parecendo que sou a maior bandida.” LEIA MAIS
Um comentário:
Ainda se faz de vítima, brincadeira.
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