segunda-feira, 16 de julho de 2007

Jovem proibida de usar 'anel da virgindade' perde caso na Justiça

A Alta Corte da Grã-Bretanha julgou que a adolescente de 16 anos que foi proibida de usar o chamado "anel da virgindade" na escola não foi vítima de discriminação contra a fé cristã. A escola Millais, na região de West Sussex, havia pedido à estudante britânica Lydia Playfoot que tirasse o anel, que simboliza a castidade, caso contrário seria expulsa. A escola negou que estivesse aplicando uma política discriminatória e insistiu que o anel não é parte essencial da fé cristã. O tribunal julgou que as medidas tomadas pelo estabelecimento foram "inteiramente justificadas". A adolescente disse que ficou "muito decepcionada com a decisão" e alega que estudantes muçulmanos e sikhs têm o direito de usar véus na cabeça e pulseiras nas salas de aula. Mas a escola alegou que a permissão para muçulmanos e sikhs é dada apenas a objetos integrais às suas crenças religiosas e argumenta que alunos cristãos têm permissão para usar um crucifixo. Lydia Playfoot fazia parte de um grupo de 11 meninas da escola que usavam os anéis como parte de um movimento chamado "The Silver Ring Thing" ("A coisa do anel prateado", em tradução livre). O movimento nasceu nos Estados Unidos e promove a abstinência sexual entre jovens. "A Bíblia fala que você deve se manter sexualmente puro e eu acredito que esta é uma forma para que eu expresse minha fé. Acho que, na sociedade em que vivemos hoje, com muitas jovens grávidas ou com doenças sexualmente transmissíveis, algo assim é importante", disse a jovem. LEIA MAIS

Um comentário:

Anônimo disse...

Este anel deve atiçar o imaginario dos rapazes bem mais né.

Entrei no endereço são lindos os sapatos, e tem um desafio pra você la no blog. Abraços