A mídia em sua maioria parece que age de forma extremamente semelhante. Explico melhor, parece que se formou um falso silogismo ditado pelos mais fortes e rigorosamente seguidos pelos mais fracos, ou até quem sabe pelos mais acomodados. Alguém divulgou que quatro rapazes “de classe média” espancaram uma empregada doméstica e etc.etc.etc., e todos copiaram ou pelo menos divulgaram com a mesma conotação. Coloquei entre aspas classe média, por que ficou evidente o interesse em jogar a população contra quem pertence a essa camada social. O crime foi valorizado e teve o foco desviado por conta desse preconceito velado contra a classe média. Certos setores da imprensa chegaram a aventar a possibilidade de se tornar um fato menos cruel, caso essa barbárie fosse praticada por alguém de uma classe social menos privilegiada. Parece que a selvageria foi maior devido à conta bancária de quem a praticou. Com exceção da Revista ISTOÉ todos os demais órgãos da chamada grande mídia foram unânimes em chamar a atenção para a classe média. Hora se isso não é preconceito então não sei mais o que significa esse termo. Acontece que a palavra preconceito tem sido tão vulgarmente utilizada, que quando se faz necessária parece não ter a devido peso. A bem da verdade crime é crime e independe de classe social. O mesmo é válido para idade. Crime não tem idade, é crime e independe da faixa etária de quem o praticou. Mas isso é assunto para outro post.
2 comentários:
Posso estar enganada, mas as pessoas tendem a acreditar que estudo e dinheiro é igual a carater, é isso não se compra se aprende em casa independente da classe social.
Discussão emocionante neste espaço, visões deste modo demonstram valor a quem reflectir aqui :)
Dá muito mais de este web site, aos teus utilizadores.
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