O que a princípio parecem ser apenas pedras marrons espalhadas pelo terreno de um pequeno sítio em Tijuana, no norte do México, são na verdade restos humanos cobertos por pó e areia. Eles pertenceram a um número ainda incerto de pessoas que foram mortas durante a guerra contra o narcotráfico, nos últimos 20 anos, e tiveram seus corpos dissolvidos em barris com ácido, soda cáustica e outros produtos químicos. Eles ficaram ali, abandonamos em fossas por anos, até serem encontrados pelos familiares das vítimas, que mesmo assim seguem sem ter a confirmação da morte de seus entes queridos porque o que restou deles não permite realizar exames de DNA.
O autor de tal barbaridade é o ex-pedreiro Santiago Meza López, que foi preso em 2009 e confessou ter se desfeito de ao menos 300 cadáveres entregues a ele por um dos grupos que disputava o controle do narcotrático no estado mexicano da Baixa Califórnia, que fica próximo à fronteira com os Estados Unidos.
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