O especialista em informática Steven Vaughan-Nichols, do site ZDNET, resolveu investigar os termos de privacidade do Skype. A ideia era dar fim à polêmica sobre o possível armazenamento de dados dos usuários pela companhia, que fora comprada pela Microsoft. E o resultado da análise não foi nada animador: segundo a pesquisa feita por ele, os termos de uso do serviço mais famoso de VoIP, permitem que a empresa guarde as mensagens dos usuários. De acordo com o texto que todo usuário tem que aceitar para se cadastrar no Skype, o programa armazena as mensagens “por um máximo de 30 dias ou então por um tempo maior caso seja permitido ou requerido pela Justiça”. O mesmo acontece para mensagens de voz em caixa postal, porém estas ficam gravadas nos servidores do Skype por dois meses. Ou seja, qualquer conteúdo reproduzido por meio do programa acaba sendo registrado pelos responsáveis da companhia. Segundo Vaughan-Nichols, o Skype explica ainda que “coopera com qualquer tipo de ação que necessite de seus hitóricos”. Ou seja, caso um suspeito tenha falado sobre determinado crime pelo serviçp, seria possível entrar em contato com o Skype para obter os registros das conversas por texto. O analista acredita, portanto, que este mesmo procedimento, apesar de não estar descrito nos termos de uso do software, pode se repetir em relação aos bate-papos ao vivo por voz e vídeo. “Não há razão para acreditar que eles não podem gravar as mensagens de áudio também. Portanto, qualquer pessoa que usa o Skype com fins executivos e que têm preocupações com sua privacidade, devem procurar outra alternativa para conversar com seus contatos”, concluiu o analista.
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